sábado, 5 de junho de 2010

Carcharhinus Melanopterus (Tubarão-de-pontas-negras)


  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Chondrichthyes
  • Ordem: Carcharhiniformes
  • Família: Carcharhinidae
  • Gênero: Carcharhinus
  • Espécie: Carcharhinus Melanopterus

Este belíssimo tubarão é um nadador rápido e ativo, com uma clara preferência por águas pouco fundas de recifes de coral. De fato, é frequente avistarem as suas barbatanas a rasgarem a superfície da água na zona-de-marés, em profundidades tão baixas como 30 cm. É um animal curioso por natureza, que se aproxima de modo inquisitivo dos mergulhadores. Embora não seja agressivo, pode tornar-se perigoso quando detecta peixes arpoados e pode morder banhistas, ao confundir o seu chapinhar com peixes. A fecundação é interna e após 16 meses de gestação, as fêmeas dão à luz entre 2 e 4 crias, completamente formadas e com cerca de 50 cm. Um adulto desta espécie pode atingir de 101cm a 200 cm de comprimento.
É assim chamado por causa das marcas negras presentes em suas barbatanas peitorais e dorsais, ele habita as águas rasas e quentes de lagoas tropicais, recifes de coral e algumas áreas litorâneas. Embora seu alimento básico seja o peixe, essa espécie também utiliza seus dentes afiados serrilhados para consumir crustáceos (caranguejos e lagostas) e cefalópodes (polvos e lulas). Nas águas rasas ao largo da costa da Austrália, esse tubarão também é conhecido por comer uma grande variedade de cobras. Os tubarões-negros-do-recife são bem pequenos e, em geral, não representam perigo para o homem.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ambystoma Mexicanum (Axolote)


  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe:Amphibia
  • Ordem: Caudata
  • Família: Ambystomatidae
  • Gênero: Ambystoma
  • Espécie: Ambystoma Mexicanum

Axolotes, conhecidas também como “monstros da água”, são anfíbios um tanto quanto peculiares. A começar pelo fato de viverem sempre em ambientes escuros e de água doce, possuírem três pares de brânquias externas e terem alta capacidade regenerativa. Além disso, passam toda ou quase toda a sua vida em fase larval, embora se apresentem com capacidade de reprodução - modalidade esta denominada neotenia.
Estes animais endêmicos do México, podem medir de 15 a 45 cm, embora o comprimento comum desta espécie seja 23 cm, se alimentam de girinos e pequenos invertebrados, como insetos, crustáceos e minhocas. Podem viver por aproximadamente doze anos, reproduzindo-se cerca de doze meses após seu nascimento, entre junho e dezembro; ou em cativeiro, quando se promove uma brusca diminuição da temperatura.
O macho deposita seu esperma em uma bolsa, sendo este recolhido pela fêmea, por meio de sua abertura cloacal. Aproximadamente um dia depois deste evento, ela desova em pedras e/ou folhas. As larvas eclodem cerca de duas semanas depois, e se apresentam com cerca de um centímetro de comprimento.
Em razão de sua capacidade de regeneração, inclusive de regiões do sistema nervoso ou mesmo membros inteiros, a axolote é bastante estudada por diversos pesquisadores, sendo a esperança daqueles que tiveram membros amputados ou perda de tecidos de outras regiões do corpo.
Infelizmente, poucos exemplares são encontrados na natureza. A captura para o comércio ilegal e alimentação, juntamente com a perda de habitats são fatores que contribuíram para que se apresentassem, segundo IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), com status de conservação criticamente em perigo.
Eu, particularmente, o achei muito fofo.

Pterois Volitans (Peixe-Leão Vermelho)


  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Actinopterygii
  • Ordem: Scorpaeniformes
  • Família: Scorpaenidae
  • Gênero: Pterois
  • Espécie: Pterois Volitans

O Peixe-leão vermelho é uma espécie de peixe-leão. Este pequenino peixe venenoso é natural dos recifes de coral dos oceanos índico e pacífico. O Peixe-leão vermelho pode, também, ser encontrado na costa leste dos Estados Unidos, onde foi introduzido pelo homem, primeiramente na Flórida, nos inícios do anos 90. No verão de 2001 houve registros visuais ao longo da costa atlântica dos Estados Unidos, na região entre a Flórida e Long Island.
O Peixe-leão vermelho têm listragem vermelha, branca e marrom de sua pele. Possui tentáculos acima dos olhos e abaixo da boca; nadadeiras peitorais curtas e longos espinhos dorsais. Os adultos podem atingir 43 centímetros de comprimento, e os mais jovens podem ser menores que 2 centímetros.
Todos os espinhos do Peixe-leão vermelho são venenosos, criando perigo para mergulhadores e outros animais marinhos. Apesar de não haver nenhum registro de morte devido ao seu veneno, este é muito doloroso.
O veneno dos peixes-leão é constituído de proteínas termosensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45ºC) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.
Alimentam-se de pequenos peixes, e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos, e a sua desova acontece a noite.

Mola Mola (Peixe-lua)


  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Actinopterygii
  • Ordem: Tetraodontiformes
  • Família: Molidae
  • Gênero: Mola
  • Espécie: Mola Mola

O peixe-lua é o maior peixe ósseo do mundo, podendo atingir mais de 3 metros de comprimento e pesar mais de duas toneladas!
Esta criatura dócil deita-se frequentemente à superfície da água, deixando-se levar pela corrente. Este comportamento permite-lhe equilibrar a temperatura corporal após consecutivos mergulhos em águas profundas e mais frias.
Apesar da sua fisionomia bizarra o peixe-lua é um animal gracioso pela coloração prateada e pelo lento movimentar das suas duas enormes barbatanas.
As fêmeas produzem até 300 milhões de ovos de cada vez, que são libertados para a água e fecundados pelos machos. As larvas passam por três estágios de desenvolvimento em que o peixe perde a barbatana caudal e ganha uma série de espinhos conspícuos.
O peixe-lua destaca-se por transportar uma impressionante carga de parasitas. Até agora, os cientostas identificaram cerca de 50 espécies diferentes, entre parasitas internos e externos!
Devido à sua natureza delicada e aos movimentos lentos, estes peixes são facilmente capturados por redes à deriva e por outros métodos de pesca. Como consequência as populações poderão estar em declínio.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Synchiropus Splendidus (Peixe-Mandarim)



  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Actinopterygii
  • Ordem: Perciformes
  • Família: Callionymidae
  • Gênero: Synchiropus
  • Espécie: Synchiropus Splendidus

O peixe-mandarim é um de água salgada adaptado ao clima tropical que mede de 6 a 10 centímetros de comprimento. Vive escondido em fendas nos recifes de coral e alimenta-se de pequenos animais marinhos que passam próximos ao seu esconderijo. Também é encontrado, com menos freqüência, em águas rasas protegidas, como lagoas costeiras e pequenas baías. Por precisar de muitos nutrientes diferentes, às vezes o peixe-mandarim também come pequenas quantidades de algas e outros flocos que possam lhe servir de alimento.
O peixe-mandarim é um peixe exuberante e tímido e por isso é muito usado em aquários como animal de estimação. Possui cores fortes, brilhantes e desenhos organizados agressivamente em sua pele. Essa característica é, de fato, um mecanismo de defesa contra predadores, indicando que a carne do peixe-mandarim tem gosto ruim, já que seu corpo produz um muco viscoso de gosto e cheiro horríveis.
A pele do peixe-mandarim não possui escamas, por esse motivo ela é necessariamente muito grossa, afim de proteger o peixe das pontas agudas presentes nos recifes de coral. Os olhos por sua vez são projetados para fora como grandes saliências, permitindo que o peixe-mandarim enxergue a sua volta. Os olhos também não possuem pálpebras, nem canais lacrimais, sendo a água do mar responsável pela limpeza dos mesmos.
A visão do peixe-mandarim é bem desenvolvida, acima da média dos outros peixes, sendo que seus olhos são capazes de identificar até as cores do ambiente. Ao menor sinal de perigo, o peixe-mandarim eriça os longos espinhos das costas fazendo-o parecer maior do que realmente é.
O nome do peixe-mandarim vem das cores e desenhos do seu corpo que parecem muito com as roupas de seda usadas pelos mandarins na antiga China. Esta espécie de peixe é mais comumente encontrada no Oceano Pacífico, mas também pode ser encontrado no Oceano Índico e no Caribe.
Quando criado em aquário ou em cativeiro, o peixe-mandarim deve conviver somente com indivíduos da mesma espécie pois pode ser agressivo com indivíduos de espécies diferentes. Além disso a reprodução em cativeiro é muito difícil de ser alcançada e a alimentação a partir de produtos industrializados não é aceita pelo peixe se o ambiente do aquário não estiver nas condições ideais.
O que difere os machos das fêmeas de peixe-mandarim é que os machos são tipicamente maiores e apresentam extensões nas nadadeiras dorsal e anal. Também é mais comum os machos possuírem cores mais bem distribuídas e brilhantes que as fêmeas, embora isso nem sempre aconteça.
A temperatura ideal da água de um aquário para um peixe-mandarim é de 25 °C com pH em torno de 8,2.
Quando o macho de peixe-mandarim quer se acasalar, algo que geralmente acontece ao entardecer, ele levanta sua nadadeira dorsal e nada em volta de sua companheira, aproxima-se dela e agarra sua nadadeira peitoral com a boca. Os dois ficam nadando ligados até alcançarem a superfície, onde soltam-se e expelem o esperma e os óvulos que se unem para formar os ovos.
Os pais cuidam dos ovos, que ficam boiando na superfície, protegendo-os de possíveis predadores e de outros perigos do meio. Depois que nascem, os filhotes de peixe-mandarim se alimentam de zooplâncton e fitoplâncton até alcançarem tamanho suficiente para comer animais maiores.

Dactylopterus Volitans (Coió)


  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Actinopterygii
  • Ordem: Scorpaeniformes
  • Gênero: Dactylopteridae
  • Gênero: Dactylopterus
  • Espécie: Dactylopeterus Volitans
O coió é um peixe que pode ser encontrado na costa do Atlântico, em fundos de areia, cascalho e recifes.
A espécie chega a medir até 45 cm de comprimento, possuindo corpo cilíndrico e robusto de cor variável, geralmente marrom, com dorso manchado de azul e ventre claro, cabeça com espinhos e nadadeiras peitorais muito desenvolvidas.
Há relatos em que as suas nadadeiras peitorais abriguem glândulas portadoras de veneno.
Seu nome se deve ao fato de se locomover no fundo com auxílio das nadadeiras ventrais e, quando importunado, abre suas peitorais como asas, para amedrontar ou simular maior porte.
Também é conhecida pelos nomes de cajaléu, coró, peixe-voador, pirabebe, santo-antônio, voador, voador-cascudo, voador-de-fundo e voador-de-pedra.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cyanea Capillata (Água-viva-juba-de-leão)



  • Reino: Animalia
  • Subreino: Parazoa
  • Filo: Cnidaria
  • Classe: Scyphozoa
  • Subclasse: Discomedusae
  • Ordem: Semaeostomeae
  • Família: Cyaneidae
  • Gênero: Cyanea
  • Espécie: Cyanea Capillata

A água-viva-juba-de-leão (Cyanea capillata) é uma das medusas assassinas. Encontrada em águas profundas do Atlântico Norte, essa enorme água-viva tem um corpo maior do que uma cama (2 m de diâmetro). Seus tentáculos, localizados na borda do corpo, podem atingir 40 m de comprimento – altura de um prédio de 10 andares! Esses “braços” atuam como gigantesca peneira ou rede de pesca, ferroando e paralisando quaisquer animais miúdos que os toquem.
Apesar desse tamanho todo, a espécie não é uma das águas vivas mais perigosas – a espécie mais letal é várias vezes menor que a água viva juba de leão.
Bob esponja não gostaria de uma destas!

Marthasterias Glacialis (Estrela-do-mar-de-espinhos)


  • Reino: Animalia
  • Filo: Echinodermata
  • Classe: Asteroidea
  • Ordem: Forcipulata
  • Família: Asteriidae
  • Gênero: Marthasterias
  • Espécie: Marthasterias Glacialis
Com uma envergadura que pode atingir os 70 cm, esta é uma das maiores estrelas-do-mar existentes em águas europeias. Trata-se de um predador voraz, que se alimenta de mexilhões e ostras. Para abrir as valvas firmemente fechadas destes animais, a estrela utiliza os pés ambulacrários que lhe cobrem a zona inferior do corpo (face oral). Estes assemelham-se a ventosas e também são utilizados na locomoção. Depois de abrir as valvas da sua presa, a estrela expele o estômago e enzimas que a digerem. No fim, suga o alimento já digerido! Esta espécie pode encontrar-se em zonas rochosas até aos 50 m.