quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ambystoma Mexicanum (Axolote)


  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe:Amphibia
  • Ordem: Caudata
  • Família: Ambystomatidae
  • Gênero: Ambystoma
  • Espécie: Ambystoma Mexicanum

Axolotes, conhecidas também como “monstros da água”, são anfíbios um tanto quanto peculiares. A começar pelo fato de viverem sempre em ambientes escuros e de água doce, possuírem três pares de brânquias externas e terem alta capacidade regenerativa. Além disso, passam toda ou quase toda a sua vida em fase larval, embora se apresentem com capacidade de reprodução - modalidade esta denominada neotenia.
Estes animais endêmicos do México, podem medir de 15 a 45 cm, embora o comprimento comum desta espécie seja 23 cm, se alimentam de girinos e pequenos invertebrados, como insetos, crustáceos e minhocas. Podem viver por aproximadamente doze anos, reproduzindo-se cerca de doze meses após seu nascimento, entre junho e dezembro; ou em cativeiro, quando se promove uma brusca diminuição da temperatura.
O macho deposita seu esperma em uma bolsa, sendo este recolhido pela fêmea, por meio de sua abertura cloacal. Aproximadamente um dia depois deste evento, ela desova em pedras e/ou folhas. As larvas eclodem cerca de duas semanas depois, e se apresentam com cerca de um centímetro de comprimento.
Em razão de sua capacidade de regeneração, inclusive de regiões do sistema nervoso ou mesmo membros inteiros, a axolote é bastante estudada por diversos pesquisadores, sendo a esperança daqueles que tiveram membros amputados ou perda de tecidos de outras regiões do corpo.
Infelizmente, poucos exemplares são encontrados na natureza. A captura para o comércio ilegal e alimentação, juntamente com a perda de habitats são fatores que contribuíram para que se apresentassem, segundo IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), com status de conservação criticamente em perigo.
Eu, particularmente, o achei muito fofo.

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